Comissão de Psicologia e Diversidade de Gênero e Sexual

Coordenação

Ana Carolina Silva Oliveira

Membros

Andressa Aguiar
Auri Henrique Mota Braga
Jackeline Jardim Mendonça
Leonardo Estrada de Aguiar
Vanessa Rosa Nogueira da Silva

Objetivo

Como a comissão surgiu?

A partir do encontro de profissionais interessados em construir debates, reflexões e ações na área, a fim de aproximar os profissionais atuantes neste âmbito e fortalecer sua atuação com base nos preceitos da ética e fundamentos teórico técnicos da profissão

Quais são os objetivos da comissão?

A Comissão de Psicologia e Diversidade de Gênero e Sexual tem por objetivo convocar e promover o engajamento efetivo das/es/os psicólogas/es/os do nosso estado, com a problemática dos direitos humanos relacionadas às questões de gênero e sexualidade e suas pluralidades, buscando assim a garantia de um debate permanente e a construção coletiva de posicionamentos e ações da Psicologia na defesa dos direitos universais de mulheres, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, intersexo (e outras identidades não normativas, compreendendo as como identidades sociais e grupos sociais que certificam a pluralidade e diversidade humana Cabe a comissão de Psicologia e Diversidade de Gênero e Sexual lançar o olhar para as intersecções presentes nas identidades LGBTI+ com as questões étnico raciais, juventude, de classe, etc

Quais são as ações planejadas para 2023?

  • Participar de atividades coletivas e mobilizações que estejam sendo articuladas em nível municipal, estadual, nacional, e até mesmo internacional, comprometidas com a luta em defesa dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, intersexo e demais identidades não normativas que visem implementar ações coerentes com a materialização desses direitos;
  • Desenvolver ações como: congressos e seminários, em conjunto com outras comissões, buscando promover espaços de discussão que viabilizem a construção sistemática e o posicionamento crítico profissional acerca da relação entre Psicologia e as questões de gênero e sexualidade humana;
  • Intervir com vistas a orientar, elucidar e/ou se posicionar, em situações em que ações do estado ou de setores específicos produzam algum tipo de sofrimento mental, em parceria com a Comissão de Orientação e Fiscalização;
  • Buscar soluções, propondo intervenções junto ao poder público, para inibir a omissão do Estado no que se refere: (a) àquelas geradoras do sofrimento psíquico das/ des /dos excluídas/es/os ; (b) à não implementação das políticas públicas, e; (c ) ao desrespeito às diretrizes das políticas públicas já instituídas, como por exemplo, a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais;
  • Planejar e executar atividades como: encontros, seminários, eventos e elaborar material informativo que sirvam de mobilização, ferramentas e suporte para a prática profissional e a qualificação do debate no enfrentamento das violações de direitos humanos da população LGBT;
  • Levar a discussão, a partir da formação profissional, estreitando laços com as instituições de ensino, visando ações/orientações voltadas para acadêmicos de psicologia sobre diversidade de gênero e sexual de forma que contribua para que a categoria se posicione efetivamente e construa uma Psicologia engajada na defesa de uma sociedade justa e de paz entre todas/es/os;
  • Participar e incentivar a participação da categoria dos espaços de controle social, de Conferências Municipais, Estaduais e Nacional LGBT se posicionando em defesa dos direitos humanos de LGBTs;
  • Articular junto aos movimentos sociais LGBTI+ e entidades da Psicologia que defendam os direitos humanos de LGBTI+ para a construção e realização de atividades, ações e intervenções, pontuais e permanentes, que busquem a disseminação da informação e do respeito para a população LGBTI+, objetivando a promoção da cidadania e da saúde mental dessa população;
  • Fomentar para que o Sistema Conselho mantenha e intensifique seus posicionamentos públicos sobre questões dos direitos humanos, através de participação em audiências públicas, emissão de notas técnicas de apoio e repúdio, elaboração de materiais sobre fenômenos contemporâneos, tais como, suicídio, autolesão, violência e violações de direitos, bullying, gênero e sexualidade, áreas de atuação profissional, entre outros, pautado no suporte científico com compromisso ético e social na garantia dos direitos fundamentais.
  • Intervir para que o Sistema Conselho mantenha um posicionamento em defesa dos direitos humanos, discuta amplamente com a categoria e a sociedade questões referentes a raça, gênero, sexualidade, classe, pessoas com deficiência, população em situação de rua, indígena, quilombola, ribeirinhas, usuários de álcool e outras drogas, violências e violações de direitos e se articule nestes temas com debates de pesquisadoras/es e movimentos sociais.
  • Contribuir para que o Sistema Conselhos amplie o debate sobre as temáticas: questões de classe, etnia, raça, gênero, orientação sexual, entre outros aspectos que estão relacionados com a violação de direitos, auxiliando na orientação do exercício profissional pautado na emancipação psicossocial das populações vulnerabilizada
  • Colaborar com as ações dos movimentos sociais da população LGBTI+, dentre elas Paradas da Diversidade, Marchas LGBTI+, Atos Alusivos aos Dias de Luta Contra a LGBTfobia, Atos Alusivos ao Dia do Orgulho LGBT, da Visibilidade Lésbica, Visibilidade Bissexual, Visibilidade Trans, dentre outros, colocando e posicionando a Psicologia em defesa dos Direitos Humanos.
  • No que se refere a agenda de Datas Comemorativas: produzir cards, textos, vídeos, podcasts e outras expressões informativas para serem lançadas pelas redes sociais do Conselho Regional, a título de instrução educativa à categoria profissional sobre a relevância da memória em questão demarcada, a partir da seleção de datas consideradas significativas para reflexão sobre o exercício profissional da psicologia, na interface com as questões de diversidade sexual e de gênero.
  • Construir em âmbito regional estratégias de fortalecimento da resolução n.01/1999, a resolução mais atacada do Conselho Federal de Psicologia, a qual estabelece a proibição da patologização da homossexualidade e portanto constitui um marco muito significativo para disputar a orientação das práticas profissionais no campo da Psicologia enquanto ciência e profissão;

Como é o funcionamento desta comissão?

O local de encontro é pré definido: atualmente os encontros estão sendo feito via videoconferência através do aplicativo ou site do google meet. 

É estabelecido um dia fixo para as reuniões, sendo sempre na terça-feira, na 3ª semana do mês.

O horário também é pré estabelecido: 19h de Cuiabá.

Datas 2024: ainda em definição 

Para participar, envie um e-mail para assessoria@crpmt.org.br