Reunião nacional visa aproximar a psicologia dos povos indígenas
Prioridade para o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e para o Sistema Conselhos de Psicologia, a questão indígena estará em foco, mais uma vez, no final de novembro. O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, por meio do seu grupo de trabalho Psicologia e Povos Indígenas, realizará a Reunião Nacional para Avaliação das Ações de Aproximação da Psicologia com os Povos Indígenas no dia 23 de novembro, no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).
O evento tem o objetivo de avaliar as ações adotadas pelo Sistema Conselhos de Psicologia com o intuito de fomentar o protagonismo indígena. Entre as pautas do evento, estão a proposição de políticas públicas voltadas aos indígenas e a formulação de um plano de ação que pretende estabelecer teses para o VIII Congresso Nacional de Psicologia, que acontecerá em
Causa indígena
Levando-se em consideração as ameaças e violências sofridas pelo povo Guarani-Kaiowá nos últimos meses, o Conselho Federal de Psicologia participou de uma reunião realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) no dia 30 de outubro. O intuito era ouvir a sociedade civil para encontrar soluções para a questão. Participaram da reunião organizações da sociedade civil e o Ministério Público Federal.
No dia seguinte, em coletiva de imprensa realizada na sede do CFP, representantes da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDH) anunciaram o envio de uma carta à presidenta Dilma Rousseff e à Organização das Nações Unidas (ONU) alertando sobre as violação de direitos sofrida pelos indígenas Guarani-Kaiowá.
O Conselho Regional de Psicologia da 18ª Região de Mato Grosso (CRP 18/MT), por meio da presidente Maria Aparecida de Amorim Fernandes, também defende a causa dos Guarani-Kaiowá. A tribo que até agora tem conseguido permanecer nas terras em disputa – por meio de suspensão da liminar que determinava a sua retirada da área – ainda passa por situação complicada. A disputa de terra entre os índios e produtores rurais da região só cessará quando o houver a demarcação da área indígena, conforme acreditam os próprios líderes Guarani-Kaiowá.
Fonte: Pau e Prosa Comunicação
Foto: Agência Brasil