Psicólogos(as) redobram a atenção para Saúde Mental Indígena

Psicólogos(as) redobram a atenção para Saúde Mental Indígena

Dados do IBGE mostram que atualmente os indígenas representam 0,47% da população brasileira. Parte deles vive em cidades, essa mudança de cultura e forma de viver os atinge e pode acabar acarretando sérios transtornos mentais. O assunto foi discutido em mesa redonda no 3º Congresso de Psicologia em Várzea Grande, pelo Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso (CRP18).
 
Os principais transtornos que afetam a os indígenas são o alcoolismo, a baixa autoestima, o uso de medicamentos e suicídios, destacou a palestrante Thélia Maria Pinheiro de Santana, do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Cuiabá. 
 
Segundo ela, são as pressões diárias as responsáveis pelos distúrbios mentais na população em geral, que desenvolvemos ansiedade, estresse, insônia e muitos outros. “Se pensarmos em como a população indígena é julgada por possuir uma cultura diferente da ocidental, onde as prioridades são outras, podemos começar a entender algumas das razões que esses distúrbios ocorrem com eles”, afirmou.
 
A palestrante também enfatizou que a abordagem à Saúde Mental Indígena traz potenciais peculiaridades, visto que os povos pndígenas possuem as suas próprias concepções de produção de saúde e adoecimento, intimamente ligadas às práticas/cultos de dimensão espiritual. Dessa forma, torna-se ainda mais desafiador para saúde pública definir uma intervenção teórico-metodológica na saúde mental indígena, pois a variedade cultural e multiétnica é deve substancialmente ser levada em consideração.
 
Fonte: Pau e Prosa Comunicação.