Presidente e conselheira do CRP/18 participam do Fórum Social Temático


A presidente do Conselho Regional de Psicologia da 18° Região de Mato Grosso (CRP/18 MT), Maria Aparecida de Amorim Fernandes, e a conselheira  da Comissão de Educação, Marisa Helena Alves, representaram a entidade durante o Fórum Social Temático (FST) - ligado ao Fórum Social Mundial (FSM). A abertura do evento ocorreu na terça-feira (24) e segue até o próximo domingo (29), em Porto Alegre (RS) e região metropolitana. A proposta é proporcionar um espaço aberto, não governamental e não partidário, que permita o debate de ideias e elaborar propostas.

Durante o evento o CRP/18 uniu forças com o Conselho Federal de Psicologia (CFP) para defender o manifesto “Em luta contra o retrocesso das conquistas sociais no Brasil”, elaborado pela categoria. Para o presidente do CFP, Humberto Verona, “a Psicologia vem ao Fórum Social Temático pedir o não retrocesso de importantes políticas públicas que ajudamos a construir e que agora passam por um processo de desconstrução, como a privatização da saúde, o desmonte da reforma psiquiátrica por meio das políticas sobre drogas e tantas outras. Vamos nos articular com outros movimentos para lutar contra o retrocesso das conquistas sociais no Brasil”.

A presidente do CRP/18, Maria Aparecida, relata a importância da participação das classes no encontro. “A finalidade é defender as reivindicações das várias categorias e o CRP/18 está presente, se posicionando em defesa do Sistema Único de Saúde junto ao CFP, para que possamos chamar a atenção de todos quanto aos problemas relacionados à saúde,” frisou a presidente.

Segundo a conselheira Marisa Fernandes, “o Fórum é diversificado, em que cada grupo vem defender suas questões. Durante o evento nós realizamos uma marcha e fizemos panfletagem, para divulgar e chamar a atenção da defesa do SUS. Este é um momento de agregar pessoas e firmar a posição dos psicólogos”.

O manifesto destaca também outras políticas públicas, que estão passando por um processo de desconstrução: programa energético equivocado, ameaça às terras indígenas e às formas de vida de povos inteiros, desastres que não são naturais mas geram enriquecimento de poucos, desrespeito à população LGBT e retrocesso na legislação ambiental.

O FST 2012 se propõe a ser espaço de discussões para a Cúpula dos Povos, reunião alternativa à Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que acontece em junho, no Rio de Janeiro.

Veja na integra o manifesto.


 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação com informações de Psicologia Online