
“Os piores psicopatas estão na política”, afirma especialista em Psicologia Jurídica
Os psicopatas e o fascínio que eles exercem entre as pessoas foram temas de debate do segundo dia do 3º Congresso de Psicologia do Cerrado, que ocorre no Centro Universitário de Várzea Grande. Para o psicólogo Shouzo Abe, especialista em Psicologia Jurídica, a maioria dos psicopatas não são diagnosticados e com base nos sintomas, pode-se suspeitar que muitos atuam como políticos.
Para explicar sua teoria, Abe afirma que o sinal mais forte do transtorno de personalidade antissocial é não se importar com a morte e/ou sofrimento do outro e não sentir culpa ou remorso das suas ações e quando um político rouba milhões de áreas como a saúde, por exemplo, ele está tirando a vida de pessoas e em muitos casos, sem sentir nada a respeito disso.
“Os maiores psicopatas estão na política. Porque uma pessoa que não está preocupada com as consequências do desvio de dinheiro, que mata uma pessoa por falta de recursos e não se importa com isso, o não valor da vida, é um dos maiores indícios de psicopatia. Mas é claro que para afirmar que determinado político é psicopata, não é tão simples. É um processo que demanda tempo”, esclarece o psicólogo.
Identificar um psicopata não é fácil, pois mesmo com os sintomas são necessárias várias análises para se fechar o diagnóstico. Para Souzo Abe, que já trabalhou com criminosos em presídios e no caso de Thiago Gomes da Rocha, mais conhecido como o serial killer de Goiânia, por ter matado mais de 40 pessoas, os psicopatas são pessoas de quem não se desconfia, agradáveis e que fazem o necessário para alcançar seus objetivos.
Além disso, pessoas com o transtorno de personalidade antissocial, ou psicopatia, apresentam sintomas como uso persistente de mentiras e fraudes para explorar pessoas, usam o charme e a sagacidade para manipular as pessoas e não criam vínculos afetivos verdadeiros.
Fonte: Pau e Prosa Comunicação.