
Ministério da Educação recomenda adoção de práticas não medicalizantes nas escolas
O Ministério da Educação e Cultura (MEC) encaminhou a todas as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação do país, um ofício com para a adoção de práticas não medicalizantes e adoção de políticas públicas de dispensação de metilfenidato (chamado comercialmente de “Ritalina” ou “Concerta”) nas unidades escolares.
A orientação foi baseada nas recomendações do Ministério da Saúde, pois o Brasil é o segundo maior mercado mundial de metilfenidato, que teve suas vendas aumentadas em 775% na última década.
Segundo o Ministério da Saúde, foi constatado que a adoção de protocolos orientadores contribuiu para reduzir a prescrição desnecessária do medicamento em municípios onde foi feito esse tipo de recomendação. Para o MEC, o objetivo é evitar que situações de natureza pedagógica e/ou social, sejam confundidas com distúrbios, transtornos ou doenças.
Essa decisão do MEC é fruto da articulação do Fórum sobre a Medicalização da Educação e da Sociedade, que luta contra a medicalização especialmente no campo escolar. Clique AQUI e confira o caderno de recomendações do Fórum sobre a medicalização no ambiente escolar.
Fonte: Pau e Prosa com informações do Ministério da Educação e Cultura.