"Diálogos pela valorização" marcam encerramento do Mês do Psicólogo em Mato Grosso

"Diálogos pela valorização" marcam encerramento do Mês do Psicólogo em Mato Grosso

As atividades relativas ao Mês da Psicologia, em referência ao Dia da Psicóloga e do Psicólogo, foram encerradas no sábado (2 de setembro) com o “Diálogos pela Valorização da Profissão”, realizado no Centro Universitário de Várzea Grande - Univag. Organizado pelo Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso (CRP18-MT), o evento contou com a participação de profissionais paulistas que trouxeram informações valiosas sobre a diferença entre conselho e sindicato, bem como sobre a confecção de documentos técnicos. 

A presidente do CRP18-MT, Morgana Moura, explicou que a ideia foi comemorar a data atendendo demandas que emanaram da própria classe. “Todo sindicato surge a partir da mobilização dos profissionais. A ideia é fazer essa articulação aqui. O conselho não pode atuar em determinadas instâncias, mas nós podemos dar o suporte para esses profissionais poderem implantar um, trazendo profissional de referência, dando um suporte jurídico quando necessário. Quisemos dizer com o evento que estamos à disposição para ajudar nesse processo”, frisou.

Conselheira do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Marisa Helena Alves explicou o que é e como funciona o Sistema Conselhos de Psicologia. Ela fez um resgate histórico e falou sobre sua atuação. “A função dos conselhos de classe é orientar e fiscalizar o exercício profissional na perspectiva de que os serviços prestados pelas psicólogas e psicólogos seja de qualidade para a sociedade”, salientou. Ela também deixou claro que não se trata de um órgão criado exclusivamente para punir, mas principalmente para orientar. “Não é porque é um órgão fiscalizador que ele não atua em defesa dos interesses da categoria, só que de uma forma diferenciada do sindicato. Essa fiscalização é para garantir a excelência do serviço, zelar pelo nome da profissão, pelo nome da ciência Psicologia”.

Já a presidente do Sindicato dos Psicólogos de São Paulo, Fernanda Lou Sans Magano, falou sobre os sindicatos e de seu papel na promoção do diálogo e da valorização da profissão. São pessoas jurídicas de direito privado que tem base territorial de atuação e são reconhecidos por lei como representantes de categorias de trabalhadores ou empregadores, resumiu.

Fernanda explicou também o que é necessário para que nasça uma entidade do tipo, bem como seu funcionamento e funções, inclusive as sociais. “O sindicato deve incentivar a participação do conjunto da categoria em diversas frentes, que inclui participar de movimentos sociais. Fazer o vínculo da psicologia com os espaços de debate que estão presentes na sociedade”, exemplificou.

A segunda parte (vespertina) do evento contou com uma “Oficina de Produções de Documentos Psicológicos”, ministrada por Mônica Santos de Almeida, membro de Comissão de Ética e da Comissão de Instrução do CRPSP. Ela forneceu informações importantes sobre a elaboração desses documentos, as diretrizes éticas, os tipos, resoluções e legislações que devem ser seguidas. Mônica falou sobre os erros mais comuns e as implicações disso para os profissionais. “Podem acarretar muitos problemas, inclusive jurídicos, para as psicólogas e psicólogos. E eles são muitos, desde uma censura pública, advertência, multa, até perder o próprio direito de exercer a profissão”, alertou.

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Fonte: Pau e Prosa Comunicação