CRPMT obtém recursos para publicação de orientativo sobre práticas no Sistema Penitenciário

CRPMT obtém recursos para publicação de orientativo sobre práticas no Sistema Penitenciário

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O Conselho Regional de Psicologia e Mato Grosso (CRPMT) obteve junto ao Conselho Federal de Psicologia (CFP) a liberação de recursos para a publicação de material orientativo neste ano de 2021. O financiamento, disponibilizado a todos os entes que fazem parte do Sistema Conselhos, visa a difusão à categoria de trabalhos e informações que atendam à Psicologia no desenvolvimento do seu protagonismo social diante da sociedade.

O aporte financeiro no orçamento da Conta Revista (Divulgação) para realização do projeto dos CRPs e do CFP é limitado a uma publicação por ano para cada ente, não cumulativa, no valor de até R$ 20 mil por ano. No caso do CRPMT, a proposta apresentada foi de edição do “Orientativo de práticas das psicólogas e psicólogos do sistema penitenciário de mato grosso interfaces com a saúde e a justiça", cuja primeira edição data de 2018.

O material é fruto de uma ampla discussão sobre a prática das(os) psicólogas(os) atuantes no Sistema Penitenciário Brasileiro, com base nas práticas desenvolvidas em Mato Grosso. Para possibilitar a pesquisa e discussão, serviram de referência as diversas narrativas e reflexões construídas pelas(os) profissionais a partir da criação de um Grupo de Trabalho específico.

O Orientativo traz informações importantes sobre a contextualização do Sistema Penitenciário no estado de Mato Grosso; a distribuição das(os) psicólogas(os); fundamentos legais sobre a Psicologia no Sistema Prisional; práticas da Psicóloga na interface com a Justiça e de Assistência à Saúde Integral das Pessoas Privadas de Liberdade; projetos de ressocialização; além das contribuições da Psicologia na Escola Penitenciária e na Fundação Nova Chance (FUNAC).

O parecer pela aprovação foi comunicado no dia 30 de setembro. Foram levadas em consideração a relevância da proposta para a Psicologia como ciência e profissão, pertinência e coerência da temática abordada, consistência teórica, metodologia adequada aos padrões convencionais, valorização da prática psicológica, inserção qualificada da psicóloga e do psicólogo nas diversas políticas públicas.