CRP18-MT realiza “Diálogos com a Formação” com estudantes de Psicologia da UFMT
O Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso (CRP18-MT) realizou, no dia 30 de novembro, mais uma edição do “Diálogos com a Formação”. A atividade, solicitada pelo professor Amailson Sandro de Barros, foi voltada aos estudantes do 10º semestre de Psicologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e contou com a participação da vice-presidente do CRP-18, Maria Aparecida de Amorim Fernandes e de técnicas da autarquia que atuam nas Comissões de Ética e de Orientação e Fiscalização, bem como do CREPOP (Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas).
Segundo o professor Amailson Barros, que também é conselheiro suplente do CRP18-MT, foi uma roda de conversa com a finalidade de discutir e refletir os aspectos éticos e políticos da psicologia nos seus diversos contextos de atuação. “Dialogamos também sobre a importância do Conselho no acompanhamento e no cuidado à nossa profissão e profissionais, chamando a atenção para o processo de participação da classe nas comissões temáticas do CRP18-MT a fim de fortalecer o saber-fazer da Psicologia a partir do cotidiano, dos aspectos teórico-metodológicos das diversas psicologias e das bases legais que orientam nossas práticas na clínica e nas políticas públicas”, elenca.
Segundo ele, também foi um momento em que os estudantes tiveram a possibilidade de conhecer a história de formação e institucionalização do CRP18-MT e sua forma de organização interna, com boa interação dos alunos. “A participação da turma foi boa. Expuseram algumas dúvidas sobre o que foi explanado, em relação ao pedido de emissão de carteira profissional, guarda de documentos, sigilo”, exemplifica o professor.
A vice-presidente Maria Aparecida de Amorim Fernandes ressalta que foi um momento de afirmar o CRP18-MT como uma autarquia que é representativa da categoria e frisar para os alunos a importância da participação no processo de construção das referências. “Nós procuramos sempre explicar para os estudantes a importância do zelo pela profissão, pela ética, e para isso eles precisam olhar de uma forma diferenciada para esse órgão de representação”, lembra.
“Nós somos uma categoria bastante intensa e vivemos numa sociedade onde a Psicologia, o sofrimento das pessoas está sempre em pauta e elas recorrem à(ao) psicóloga(o) para se livrar desse estado. Então a(o) profissional tem que estar atenta(o) às questões éticas, principalmente na relação com sua clientela, o ser humano. Precisamos estar atentas(os) aos movimentos que existem, mas sempre voltadas(os) para a ciência e para uma profissão que é regulamentada”, alerta Maria Aparecida de Amorim Fernandes.
A vice-presidente notou ainda um grande interesse das(os) estudantes em saber como será a sua vida após a graduação. E se mostrou surpresa em ver que muitas(os) delas(es) afirmaram não saber o quanto o Conselho era importante e zelava pela categoria, as questões sociais e a defesa dos direitos. “Eu considero muito importante que as academias abram as suas portas para que a autarquia se faça presente, porque você parte de uma questão que deixa de ser teórica e vai para uma questão prática, de diálogo, de trocas de experiência, de pautar referências, ter uma comunicação direta com as(os) nossas(os) futuras(os) psicólogas(os). É importante para que eles se sintam também acolhidos por essa instituição”, finaliza.