O encontro ocorreu em parceria com a ABRAPSIT

 

Neste mês de novembro, o Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso (CRP18-MT) realizou o 1º Encontro Regional de Psicologia do Tráfego. O evento aconteceu em conjunto com a 2ª Jornada de Psicologia do Tráfego, realizada pela Associação Brasileira de Psicologia do Tráfego (ABRAPSIT), no dia 18, no auditório da Controladoria Geral do Estado de Mato Grosso, com apoio do DETRAN-MT.

Este é o primeiro evento em parceria promovido pelo V Plenário do CRP18-MT, que tomou posse em setembro deste ano, assumindo a gestão do próximo triênio. De acordo com a Resolução N°3 (2022) do Conselho Federal de Psicologia (CFP), a Psicologia de Tráfego está listada como uma das treze especialidades da Psicologia. E, compete ao conselho regional orientar, fiscalizar e disciplinar o exercício profissional.

“A Psicologia, enquanto ciência e profissão, está aí também para contribuir com novas construções, que contemplem cada vez mais, melhor e de forma mais justa nossas diversidades, complexidades e necessidades pessoais e coletivas”, reforçou o presidente do CRP18-MT, João Henrique Magri.

“Com este evento, o CRP18-MT e a Comissão de Psicologia do Trânsito, representada por sua coordenadora Maria Cristina Garcia de Rezende Perrupato, transitam nesse sentido, cumprindo suas atribuições e reafirmando seu compromisso com a categoria, com a sociedade mato-grossense, com o Sistema Conselhos de Psicologia e com instituições e entidades no que diz respeito ao fortalecimento da área da Psicologia de Tráfego”, enfatizou João Henrique.

Os encontros tiveram como objetivo estabelecer, dentro da classe que atua junto à psicologia do trânsito, condições para uma formação continuada, nos informa a conselheira e coordenadora da Comissão de Psicologia do Trânsito, do conselho regional, Maria Cristina de Rezende.

“Nós enquanto profissionais não podemos apenas ficarmos apegados, amarrados, na atuação pericial. São muitas as possibilidades de ampliação da área. Podemos estar atuando também no desenvolvimento de outras funções e atividades no contexto do trânsito, que vai promover vidas na sociedade dentro dessa formação do indivíduo ou dessa prestação de serviço”, ressaltou.

“O trânsito vai muito além de uma perícia e cabe a nós estarmos vinculados à tantas outras ações e processos de formação cidadã do usuário no contexto deste sistema social em que fazemos parte. Temos muitas outras ações que podemos estar desempenhando como processos nas escolas, campanhas nas secretarias e conselhos de trânsito, atendimento às vítimas de acidentes e seus familiares, entre outras”, enfatizou.

Na programação do 1º Encontro Regional de Psicologia do Tráfego e 2ª Jornada de Psicologia do Tráfego estiveram temas relacionados à valorização do trabalho da Psicologia e da(o) psicóloga(o), avaliação pericial, avaliação psicológica, laudos e atestados, perspectivas de atuação, dentre outros assuntos. Maria Cristina reforçou ainda que, tratar desses temas é uma das maneiras de proporcionar aos profissionais uma visão mais atualizada e, dentro dessa prática pericial, estar desempenhando um trabalho mais leve, técnico e eficaz.