Direitos humanos e segurança pública estão relacionados, mas, no Brasil, não andam necessariamente juntos. As violações de direitos e o alto índice de homicídios no país são exemplo prático do distanciamento que afeta a integridade física e a saúde mental de populações vulneráveis. Para debater o tema sob a perspectiva da Psicologia, o CRP-PR realiza, nos dias 15 e 16 de março, a Jornada de Direitos Humanos e Segurança Pública, em Foz do Iguaçu. O Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso (CRP18-MT), estará presente e sendo representado pela Conselheira tesoureira Camiele Benedita do Carmo.

 

Populações compostas por pessoas em situação de vulnerabilidade como mulheres, indígenas e jovens, além de idosas, negras, periféricas, com deficiência ou LGBTQIAPN+, dentre outras, são as mais atingidas pela escalada da violência no Brasil.

 

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apesar da redução da letalidade entre 2017 e 2019, após breve oscilação das taxas, os números voltaram a se elevar a partir de 2021.

 

Há, além das vidas já perdidas, uma preocupação com as que resistem. Antes da letalidade, muitas pessoas, privadas do acesso a direitos fundamentais, passam por agressões diversas e sofrimento até que sejam eliminadas da convivência social, seja pela morte, violência estatal ou encarceramento em condições sub-humanas.

 

Dessa perspectiva que coloca a Psicologia no cerne das implicações relacionadas à saúde mental, promoção de direitos humanos e combate a opressões, é fundamental que a categoria reflita sobre os impactos da atual conjuntura na sociedade.

 

Confira a programação completa: https://crppr.org.br/evento/jornada-de-direitos-humanos-e-seguranca-publica/

⚠️ Observação: O CRP-18 MT não tem envolvimento na organização do evento.