CRP 18/MT avalia participação em Seminário de Educação
O Conselho Regional de Psicologia da 18ª Região de Mato Grosso (CRP 18/MT) integrou as discussões, palestras e mesas-redondas realizadas durante o Seminário Educação 2010, que aconteceu entre os dias 4 e 7 de novembro, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Segundo a presidente do CRP 18/MT, Maria Aparecida de Amorim Fernandes, os conceitos apreendidos durante o evento vão ao encontro com os ideais trabalhados junto ao Conselho. “As palestras, com representantes regionais e nacionais, puderam dar suporte ao trabalho que desenvolvemos junto ao CRP”, informou a psicóloga que também destacou como positiva a presença do CRP/MT junto ao seminário.
Entre as palestras que obtiveram a participação do CRP/MT estão: “Movimentos Sociais Libertadores e Direitos Humanos”, ministrada pelo professor da Universidade de São Paulo (USP), Dalmo de Abreu Dallari; e “Infância e Fenomenologia”, que contou com a participação de inúmeros educadores e pesquisadores, incluindo a professora Marina Marcondes Machado, da Universidade de Minas Gerais (UFMG).
Este ano, o evento foi desenvolvido pelo Programa de Pós-graduação em Educação, do Instituto de Linguagens da UFMT, e a programação foi organizada pela coordenadora do Grupo de Pesquisa em Psicologia da Infância, Daniela Freire, e por Cleomar Ferreira Gomes, que atua como coordenador do Grupo de Estudo e Pesquisa sobre a Corporeidade e a Ludicidade. Além dos profissionais nacionais, também integraram as discussões, especialistas da Argentina, Suécia, Dinamarca, Portugal e Alemanha.
Segundo a psicóloga Daniela Freire, a interação entre educação, infância e arte, proposta no evento, resultou em trocas e reflexos positivos aos profissionais da educação participantes do seminário. Para Daniela Freire, as temáticas abordadas, relacionadas à problematização do que é ser criança, geram reflexão sobre a identidade do profissional da educação. “O profissional se define a partir de quem é a criança com quem ele trabalha. Há uma relação de interdependência entre aluno e educador, ambos são complementares”, afirma.
Fonte: Pau e Prosa Comunicação