CRP 18/MT afirma que é preciso ter cautela para internação compulsória

“É preciso ter muito critério para fazer internação compulsória”. Essa é a opinião da presidente do Conselho Regional de Psicologia da 18ª região de Mato Grosso (CRP 18/MT), Maria Aparecida de Amorim Fernandes, que participa do I Seminário Mato-Grossense sobre Drogas, Internações de Dependentes Químicos e Soluções Político Sociais.
O seminário, aberto na quarta-feira (2) à noite, foi realizado pelo Ministério Público de Mato Grosso e acontece na sede das Promotorias de Justiça, em Cuiabá. O objetivo do Conselho Regional de Psicologia no evento foi acompanhar a discussão para avaliar o que está sendo feito no Estado na questão do tratamento dos dependentes químicos.
A palestra de abertura foi do médico psiquiatra de Minas Gerais, Aloísio Andrade. “Foi uma discussão interessante porque ele focou na importância de se ter equipes de saúde capacitadas para o atendimento ao dependente químico, principalmente para aqueles que estão sendo internados compulsoriamente”, afirmou Maria Aparecida Fernandes.
A presidente do CRP 18/MT afirma que a instituição é contrária ao uso indiscriminado do recurso da internação compulsória e que cada caso deve ser avaliado com cuidado para que se possa decidir qual o melhor tratamento para o dependente. “Claro que queremos preservar vidas, mas a internação compulsória deve ser feita com muita cautela”, avalia.
A programação do I Seminário Mato-Grossense sobre Drogas, Internações de Dependentes Químicos e Soluções Político Sociais prosseguiu até esta sexta-feira (04).
 
Fonte: Pau e Prosa Comunicação