O Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso (CRP-18 MT) promoverá nos dias 28 e 29 de agosto o curso “Emergências e Desastres”, ministrado pela Pós-Doutora Angela Coêlho, consultora ad hoc do Conselho Federal de Psicologia na construção dos Seminários de Emergência e Desastres. O objetivo é orientar sobre ações em situações de emergências, que exigem cuidados de auto proteção e solidariedade diante, principalmente, das forças imponderáveis da natureza – fogo, ar, água e terra.

As oficinas são destinadas à participação de psicólogos de Cuiabá, Várzea Grande e interior do Estado. Além disso, profissionais da imprensa, Corpo de Bombeiros, Cruz Vermelha, Defesa Civil de Mato Grosso, Secretaria Municipal e Estadual de Assistência Social e Saúde, participarão de um encontro com a Doutora Angela Coêlho, a fim de dialogar sobre o assunto.

Entre os temas abordados estão os incentivos à produção, sistematização e difusão de conhecimento; produção de referências conceituais, metodológicas e tecnológicas de atuação da Psicologia em situações de emergências e desastres; acompanhamento e intervenção de  políticas públicas relevantes a partir da contribuição da Psicologia; educação permanente em emergências e desastres e a inserção do assunto na formação acadêmica.

O curso será realizado no Hotel Fazenda Mato Grosso em duas turmas: sexta-feira (28) 13h30m às 21h30m; sábado (29) das 08 às 17h.

A Conselheira Marisa Helena relata que o CRP 18ª Região, até o momento, lidou timidamente com a temática, realizando uma breve reflexão sobre o tema no ano de 2011, através de um encontro com estudantes, profissionais, e entidades ligadas a organização da sociedade e da vida civil.

“Dada as características continentais do território do Estado de Mato Grosso e as frequentes ameaças ao meio ambiente, torna-se imperativo aplicar todo o acúmulo de conhecimento produzido nesta área, principalmente o saber acumulado pela psicologia, de forma socializada para que na eminência de uma situação de ameaça possamos dispor de mecanismos para minimizar sofrimentos e otimizar os recursos, muitas vezes escassos nestas situações”, explica a conselheira.

 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação