CRP 18-MT promove debate sobre a Psicologia para povos indígenas, quilombolas e tradicionais

CRP 18-MT promove debate sobre a Psicologia para povos indígenas, quilombolas e tradicionais

O encontro preparatório da Rede de Articulação: Psicologia, Povos Indígenas, Quilombolas, de Terreiro, Tradicionais e em luta por território ocorrerá no dia 08 de agosto, às 18h, no auditório 1 do Instituto de Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

O debate servirá como base para o planejamento dos temas a serem abordados e das metodologias utilizadas no I Encontro da Rede de Articulação: Psicologia, Povos Indígenas, Quilombolas, de Terreiro, Tradicionais e em luta por território, que será realizado entre os dias 7 e 9 de setembro, na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema (SP).

Os organizadores deverão registrar as principais discussões produzidas nos pré-encontros e enviar os relatos por meio de uma relatoria para ser debatido no encontro nacional. Foram criados questionários tanto para os psicólogos quanto para as comunidades que servirão para embasar o Encontro da Rede de Articulação (ERA).

O CRP 18-MT já reforçou o convite para as lideranças das comunidades quilombolas, Federação dos Povos Indígenas de Mato Grosso, estudantes quilombolas de Psicologia, Associação Umbandistas de Mato Grosso, representantes da comunidade cigana, entre outras, e aproveita para fazer um chamamento a todos os profissionais de Psicologia ligados à temática para participar do debate.

A proposta do ERA é uma imersão, possibilitando trocas de conhecimentos. O trabalho da Psicologia em conjunto com essas populações é ainda relativamente recente e é evidente como a Psicologia precisa se reinventar para atuar de forma engajada nesses campos. É preciso abrir para o diálogo e aprendizado com outras culturas, conhecimentos e visões de mundos.

Outro aspecto central para essa atuação da Psicologia é a construção de um compromisso ético-político com essas populações se constituído como uma ferramenta para suas lutas por territórios, direitos e autonomia. A história do contato com essas populações remete a um processo de dominação que remonta o período colonial. A descolonização da Psicologia é um desafio que acompanha cada passo do trabalho junto a esses povos.

Os interessados em participar podem se inscrever no link: https://www.even3.com.br/crp

Fonte: Pau e Prosa Comunicação