Conselhos de Psicologia e Serviço Social reivindicam concurso público para as categorias no Poder Judiciário

Conselhos de Psicologia e Serviço Social reivindicam concurso público para as categorias no Poder Judiciário

CRPMT 18

 

A criação de cargos para a atuação de profissionais da Psicologia e Serviço Social no Poder Judiciário é a pauta da reunião solicitada pelo CRP18-MT junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Esta é mais uma tentativa da entidade voltada para a implantação de concurso público para psicólogas (os) e assistenciais sociais em juizados, comarcas e demais instituições judiciárias. O objetivo é subsidiar magistrados em suas decisões, tendo como embasamento os conhecimentos específicos de profissionais da área.

No ofício encaminhado ao TJMT e assinado também pelo Conselho Regional do Serviço Social 20ª Região (CRESS-MT), o Conselho reforça que vem tentando o diálogo sobre a criação de vagas para Psicologia e Assistência Social desde outubro de 2017. Na época, durante as mesas de discussão do I Congresso Multidisciplinar do Judiciário de Mato Grosso, organizado pelo Tribunal e Ministério Público de Mato Grosso (MPE-MT), em parceria com o CRP18-MT e o CRESS-MT, a questão da atuação dos profissionais no âmbito do Judiciário foi abordada. Ainda neste período, o TJMT, por meio de sua Presidência, sinalizou a análise e encaminhamento à demanda enviada pelas entidades.

Em agosto de 2018, CRP18-MT e CRESS-MT encaminharam ofício ao TJMT apontando a necessidade da criação de quadro próprio de psicólogas (os) e assistente sociais diante da grande demanda em diversas unidades do Judiciário. Na ocasião, as entidades indicaram a criação de 400 cargos, sendo 200 para cada área, transformação de cargos vagos existentes no quadro geral do TJ e realização de concurso público de provas e títulos para o provimento dos cargos. Novamente, a resposta à demanda foi favorável, porém, sem encaminhamentos providenciais.

Presidente do Conselho, Gabriel Henrique de Figueiredo, destaca que a inserção de profissionais da Psicologia e Serviços Social no Judiciário é de extrema importância para o trabalho dos magistrados. Além disso, segundo ele, as demandas técnicas da área têm sido cada vez mais solicitadas no andamento de processos e julgamentos.

“Acreditamos que seria um reforço fundamental para o Judiciário que psicólogas (os) e assistenciais sociais trabalhassem em conjunto com os demais profissionais. O conhecimento técnico que temos pode contribuir e muito com os serviços prestados pela Justiça em Mato Grosso”, finaliza Gabriel.