Cerca de 70 delegados definiram, neste fim de semana (dias 7 e 8 de maio), durante o II Congresso Regional de Psicologia (COREP), as propostas que serão levadas ao 9º Congresso Nacional de Psicologia (CNP), marcado para 16 a 19 de junho. No evento também foram definidos os nomes dos delegados que representarão o estado em Brasília (DF) e dos concorrentes aos cargos de direção do Conselho para a gestão 2016-2019.

 

Antecedido por pré-congressos realizados em várias regiões do estado, o II COREP foi aberto com uma emocionante homenagem ao psicólogo e professor Marcus Vinicius de Oliveira Silva. Grande defensor da Psicologia e dos direitos humanos, o ex-professor da Universidade Federal da Bahia e membro do CFP foi assassinado em fevereiro deste ano, na Bahia. Em seguida, a mesa, presidida pelo presidente do CRP18-MT, Alcindo José Rosa, fez a leitura do regulamento e os delegados foram divididos em grupos para discussão das propostas.

 

Alcindo Rosa explica que o 9º CNP será a última etapa de um processo composto por quatro etapas. “É coroamento, então, quando cerca de 400 delegados se reunião e representarão todo o país para deliberar sobre as diretrizes, sobre os encaminhamentos que a profissão deverá seguir no próximo triênio. Esse é um modo de ter a participação de toda a categoria”, salienta. “Isso é muito bonito. Nenhuma outra profissão no Brasil tem um sistema de participação como este”, elogia.

 

Além de um processo democrático, em que todos os psicólogos são chamados a contribuir, o processo de realização dos COREPs e CNP define questões ético-políticas da categoria. “Quais ações o sistema conselhos deve realizar, por exemplo, junto ao governo federal, junto ao Congresso Nacional, junto ao poder Judiciário, para que, por exemplo, se efetivem ações da Psicologia, melhores condições de empregabilidade dos psicólogos”, cita.

 

Segundo o presidente do CRP18-MT, outra contribuição importante do CNP é oferecer subsídios para a Assembleia das Políticas, da Administração e das Finanças (APAF), órgão do sistema conselhos. “Ela é permanente, se reúne semestralmente em Brasília e operacionaliza as diretrizes. As diretrizes que saem dos CNPs precisam ser transformadas em normas, em resoluções, portarias”, explica, ressaltando que há situações em que o CFP também pode provocar a APAF. 

 

 

Fonte: Pau e Prosa Comunicação