Atendimento a dependentes químicos é debatido em Congresso essa semana

Atendimento a dependentes químicos é debatido em Congresso essa semana

Os problemas enfrentados por pessoas dependentes de substâncias psicoativas como álcool, anfetaminas, crack e alucinógenos, também passam pela dificuldade no acesso ao tratamento, pois existem poucas unidades de saúde que realizam esse atendimento e profissionais em quantidade insuficiente para oferecer a terapia adequada. A rede de atenção para pessoas dependentes de substâncias psicoativas é um dos temas que serão discutidos no 3º Congresso de Psicologia do Cerrado, nesta semana, em Várzea Grande.
 
Quem é dependente desse tipo de substância, começa enfrentando preconceito dentro da família, o que é uma dificuldade para que a pessoa procure tratamento. Para a psicóloga Odete Kawasaki, descontruir a imagens negativas que os dependentes químicos têm na sociedade, é o primeiro passo para facilitar o tratamento.
 
Segundo ela, ainda é necessário uma rede de atendimento psicossocial para proporcionar a assistência necessária. “Hoje essa rede é composta por unidades sucateadas, sem recursos materiais e profissionais suficientes. Também precisamos de políticas públicas que ofereçam condições para a execução de medidas preventivas e que assegurem a implementação dos equipamentos que compõe a rede de atenção psicossocial para usuários com necessidades decorrentes do uso prejudicial de substâncias psicoativas”.
 
Esse e outros temas relacionados à prática da Psicologia estarão presentes no 3º Congresso de Psicologia do Cerrado, que acontece entre os dias 06 e 09 de julho, no Centro Universitário de Várzea Grande (Univag).
 
Fonte: Pau e Prosa Comunicação.