Abertura do I Encontro Integrado de Psicologia lota teatro da UFMT
A abertura do I Encontro Integrado de Psicologia em Mato Grosso, realizado pelo Conselho Regional de Psicologia da 18ª Região de Mato Grosso (CRP/18 MT) em consonância com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Universidade de Cuiabá (Unic) e o Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), lotou o teatro da UFMT na noite de ontem (22), em Cuiabá. Após a cerimônia de abertura, profissionais e alunos de psicologia discutiram o tema “Políticas públicas emergentes e assistência social”, ministrado pela professora doutora Neuza Maria de Fátima Guareschi, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Para a presidente do CRP/18 MT, Maria Aparecida de Amorim Fernandes, a iniciativa integra as três unidades formadoras, os profissionais de psicologia e consequentemente, a sociedade. “Além de comemorar o dia 27 de agosto, Dia do Psicólogo, o encontro propicia um espaço de discussão, aprendizado e atualização profissional. Com a temática que discutiremos ao longo do evento, esperamos que os estudantes tenham uma nova perspectiva a respeito dos assuntos que envolvem a psicologia. A proposta não é somente acadêmica, propomos também a troca de informação entre profissionais a respeito dos novos campos de atuação e linhas de pesquisa da profissão”, explicou.
Estiveram presentes na mesa de abertura institucional: a presidente do CRP/18 MT, Maria Aparecida Fernandes; a chefe de departamento do curso de psicologia da UFMT, Paola Biasoli Alves; a representante da comissão organizadora do encontro, Fernanda Cândido Magalhães; o representante da diretoria acadêmica da UNIC, Marcial Francis Galera; e as coordenadoras do curso de psicologia da UNIC, UNIVAG e UFMT, a professora mestre Vanilda Rodrigues Brianez; a professora mestre Marisa Helena Alves e a professora doutora Vera Lucia Blum, respectivamente.
A conferência de abertura do encontro, proferida pela professora doutora Neuza Guareschi, foi dividida em três momentos: primeiro, tentar buscar na história da psicologia alternativas para pensar o presente, entender por que o social se torna objeto de estudo; segundo, a transformação de programas sociais para políticas sociais, já que a partir daí, a psicologia precisa adequar as suas práticas para a nova realidade; e, por último, as práticas atuais da profissão. “Todos os Estados do país deveriam ter uma iniciativa como esta. A psicologia precisa repensar suas teorias e práticas dentro do contexto em que vivemos. A psicologia começou a se politizar no final da década de 90, então estamos carentes dessa transformação da visão de indivíduo para um contexto social”, ressalta Neuza Guareschi.
As atividades do I Encontro Integrado de Psicologia em Mato Grosso prosseguem até sexta-feira (26) com a realização de palestras, debates, oficinas, apresentação de trabalhos e minicursos. Entre os assuntos que serão abordados nas palestras e conferências estão: psicanálise e cultura; o retorno das explicações organicistas na educação: medicalização e medicação na escola; envelhecimento como processo psicossocial e experiência dos CAPS em Brasília.
Fonte: Pau e Prosa Comunicação